quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Entidades solicitam intervenção do Ministério Público

O Sindpol e a Associação dos Escrivães reuniram-se com o procurador-geral de Justiça, Coracy Fonseca, na última segunda-feira, dia 30, no Ministério Público, para denunciar o desvio de função com o curso de escrivão ad hoc, realizado pela Academia de Polícia.

“Em vez de suprir a carência, estão fazendo o desvio de função. Já há desvio na função do agente como guarda carcereiro, agora querem que eles sejam escrivães”, disse o diretor de Planejamento do Sindpol, José Carlos Fernandes.

O presidente da Associação dos Escrivães, Carlos de Jesus, também informou que a diretora da Apocal, delegada aposentada Maria do Carmo Oliveira , está mudando o nome do curso para desviar a atenção da Associação, mas o conteúdo continua o mesmo.

O procurador-geral, Coracy Fonseca, vai autuar e encaminhar à Fazenda Pública para investigação.

Na reunião, o procurador-geral expressou a preocupação com a possibilidade de deflagração de uma greve da Polícia Civil. “A sociedade está muito preocupada com o quesito da segurança pública no Estado”, destacou.

O diretor de Planejamento do Sindpol, José Carlos Fernandes Neto, propôs que o procurador intermediasse junto ao governador Teotônio Vilela uma negociação com o sindicato. “Não podemos continuar da forma que estamos. Um policial para trabalhar no interior tem que pedir para o motorista entrar no ônibus. Tiramos plantões, e estamos sem receber adicionais noturnos. E a nossa luta é pela implantação dos salários de nível superior, equiparados com os peritos criminais”, explicou.

Coracy Fonseca disse que tentará conversar com o governo para que a negociação voltem a acontece.

Fonte: http://www.sindpol-al.com.br/www/noticiasTexto.asp?id=92

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